O grupo de investigação está a investigar como é que parasitas como os que causam a malária humana conseguem esconder-se do sistema imunitário, espalhar-se pelo corpo e emergir para infetar outros.
Todos os anos, cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo são infectadas com o Plasmodiumfalciparum – o parasita que causa a malária – e cerca de 1/2 milhão de pessoas morrerão da doença.
A infeção por um outro parasita, o Toxoplasma gondii, é menos perigosa mas está mais disseminada, infectando até um terço da população mundial. O parasita é capaz de se esconder do sistema imunitário, mantendo-se num estado dormente durante muitos anos. Mas quando o sistema imunitário se altera – durante a gravidez ou quando a SIDA se desenvolve, por exemplo – pode voltar a surgir e causar problemas de saúde graves.
O Laboratório de Biologia Celular da Interação Hospedeiro-Patogénio quer descobrir como é que estes parasitas conseguem infetar as células humanas, como escapam ao sistema imunitário, como se movem através do corpo e como emergem para infetar outras pessoas. O grupo está a utilizar uma série de técnicas laboratoriais para identificar e estudar os genes e as moléculas nos parasitas e nas células humanas, de modo a poder construir uma imagem detalhada da forma como interagem entre si durante a infeção.
Ao saber mais sobre os pormenores intrincados da infeção por parasitas, o laboratório espera encontrar novas abordagens para combater estas doenças devastadoras e generalizadas.