Como organismos sésseis, as plantas desenvolveram estratégias únicas para lidar com os desafios ambientais que afectam o seu crescimento e desenvolvimento. Estas vão desde as alterações morfológicas e fisiológicas até às alterações a nível celular, mas a base da adaptação ou aclimatação encontra-se, em última análise, a nível do genoma.
O grupo de Biologia Molecular de Plantas Arabidopsis thaliana como um sistema modelo para investigar como as plantas percebem e respondem ao stress ambiental a nível molecular. Em particular, estamos a centrar-nos no papel do splicing alternativo do RNA na regulação da expressão genética. A versatilidade deste mecanismo de regulação pós-transcricional sugere uma contribuição importante para assegurar a plasticidade do desenvolvimento e a tolerância ao stress essencial para a sobrevivência das plantas.
Outro grande projeto do laboratório é a descoberta de um papel para os transportadores de membrana da Superfamília de Facilitadores Principais (MFS) no desenvolvimento das plantas e nas respostas ao stress abiótico. Curiosamente, a análise funcional destas proteínas de membrana está a revelar exemplos impressionantes do impacto biológico do splicing alternativo nas plantas.